Chegamos. A chegada, uma vez
mais, foi atribulada. Pormenores. Esses foram os que sobressaíram após
conhecermos os nossos aposentos. Sem TV, sem roupeiro… enfim... um dia depois já os
mesmos eram excelentes. Cómodos. Limpos. Arrumados. Mas não só arrumados porque
cada coisa ocupa o seu devido lugar… arrumados porque para além disso, o lugar
ocupado por cada coisa respeita o “devido lugar” das outras coisas que compõem
o quarto. Harmonia e bom-gosto imperam por aqui. Chegar a “casa” (neste caso,
de férias) e sentir o cheiro que queríamos que a nossa própria casa emanasse é
o fim… Enfim… foi só a chegada… e o rescaldo.
O regresso a esta zona do Algarve
(Tavira) traz recordações muito boas, de umas férias há um ano atrás que se
revelam inesquecíveis. Contudo, estamos cá pra “viver a zona” melhor ainda. A
praia do Barril é um colosso. Assim que chegamos, metemo-nos no carro e pra lá
fomos. Mas desta vez sem o transporte do hotel, como em 2011, e assim com a
necessidade (que eu detesto) de ter que “arranjar” estacionamento. Curtimos a
praia. Mas não será com certeza por acaso, nem alheio ao facto de termos ambos
fome, que assim que pusemos pé na ilha, sentámo-nos naquele fantástico bar de
praia onde há um ano atrás sempre fazíamos que almoçávamos, com pequenos
banquetes ali proporcionados. Desta feita a ementa foi: Sandes Melcrim (queijo
de cabra, mel, nozes e alecrim) e sumos de fruta naturais (melancia e framboesa;
melão e gengibre). Excelente. Agora sim, venha a praia. Foi até arrefecer.
Perto das 19 saímos, novamente de comboio – e como é fixe - e procuramos outro
revivalismo: a tasquinha do polvo (Sta. Luzia). Esperamos mais de meia hora até
ter mesa. Mas valeu… amêijoas e polvo, claro. Sangria branca. Tarte de figo
como sobremesa. Fantástico! Recordar os cheiros, sabores, cores, sol e mar
daquela zona foi excelente.
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